quarta-feira, abril 05, 2006

Quarto

Ainda não há muito tempo, talvez ontem ou um qualquer dia da semana passada. A Vera acordou, passou com o olhar pela janela que irradiava uma luz forte pela primeira vez naquele ano. Levantou-se com mais vontade do que alguma vez se lembrava. Talvez não completamente: no dia em que o irmão a veio visitar sentiu-se um pouco melhor que agora.

Saiu da cama e tardou a querer preparar-se para sair de casa. Queria aproveitar o mais possível aqueles raios de luz que lhe entravam pela janela. Fixou-se nas plantas lá fora que começavam agora a ser de um verde irresistível. Aproveitou e relaxou o mais que pôde antes de ter que enfrentar a monotonia de mais um dia de trabalho.

Por instantes pensou estar a sonhar. A luz, todo um sentimento de bem estar. Tudo a preceito para o inicio de um dia agradável: o Rafael passava na rua. Parecia feliz. Estava de mão dada com alguém cujo cabelo ruivo ficava ainda mais deslumbrante com a claridade daquele dia.

Pegou no telefone e telefonou para o emprego a dizer que se sentia adoentada. Tentou voltar a dormir para poder mais uma vez recomeçar o seu dia.

Sair de casa

Hoje eu. Só eu sem qualquer tipo de subterfúgio nem 'máscara'. Isto porque qualquer um chega ao seu limite de tolerância.

Mas porque é que há pessoas que não ficam em casa? Porque é que teimam em estragar o dia dos outros mesmo que para isso tenham que estar caladas o dia inteiro? Não querendo dar um sorriso, para que é que ainda insistem em sequer viver?

Para mim, e para todos os que quiserem achar que hoje até tenho razão: se tivermos opção e não estivermos com vontade de aconsentir a presença de ninguém (vulgo, estar com vontade de estragar o dia a quem quer que nos apareça pela frente), o melhor é ficarmos em casa a ler banda desenhada do Calvin. Ou, se a coisa for mesmo grave, que seja BD do Garfield!

Grrrrrrrr...

segunda-feira, abril 03, 2006

E eu sei lá!

Pois bem, como o titulo do blog: "Não sei...". É, de quando em vez, a única coisa que me envolve. Só apetece mesmo dizer: "Não trabalho mais aí", ou então, "O despertador avariou" (para sempre acrescentaria eu).

Tudo porque há dias em que tu não sabes o que dizer. E eu?